terça-feira, 17 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 6)

Parece que a visita brasileira fez com que os Estados Unidos se tornassem mais um exemplar de país da piada pronta. A seguradora, em crise, recebeu o seguro oficial do pacotaço e, como primeira medida, garantiu o bônus milionário da turma do último andar. Deu sinistro na seguradora, mas, ao que parece, quanto pior, melhor. Prêmio por (im)produtividade. Sinistro, não? Se eu fosse o Obama, faria um seguro do pacote, que a grana preta do contribuinte ianque começou a descer pelo ralo das falcatruas. De novo!


Por aqui, a gente tenta, mas o Senado teima em não querer sair da pauta. A nova moda é o nepotismo terceirizado. No mundo corporativo, funcionário terceirizado é conhecido como genérico, porque faz o mesmo efeito e custa muito menos. Certamente, não é o caso da turma do Senado, pois a boquinha é das mais disputadas. Aliás, se existe uma coisa em que o Senado é competente é em inverter qualquer lógica do mundo real. Afinal, o que são as horas extras durante o recesso?


Para não ficar "só" nesses escândalos, a caixa-preta do Legislativo Federal encontra novos ares. Do Planalto ao Maranhão, só se for de avião. De Brasília a São Luís, você voa mais feliz. Voe com segurança por conta da Roseana. O voo é com ela. A segurança é com o papai.


Segurança pública, cuidando da coisa particular. Diante de tanto "assunto" (para não dizer outra coisa), não resta outra conclusão: o que se faz na coisa pública, não se faz (nem) na privada.


Tem piranha morrendo empanturrada com o banquete farto dessa boiada.

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