terça-feira, 31 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 14)

O que explica essa empreitada da Camargo Corrêa, atirando dinheiro para tudo que é lado dentro da vida política brasileira e hasteando bandeira de tudo que é partido?
A resposta é muito simples: a empresa, com a sua vasta experiência no ramo da construção, está simplesmente fundando o alicerce para grandes negócios, os mais diversos, independente de quem esteja "mandando" em casa ou em Casa.
O castelo da PF pode até ser de areia, mas a base da Camargo é mais sólida que o Renan ou que o Collor, porque é feita de uma novíssima liga de cobre e papel moeda do mais nobre. Aliás, nem o concreto é mais concreto do que algumas deduções que podemos fazer do episódio.
Enfim, deixemos que o ecletismo partidário da Camargo Corrêa e as conseqüências dessa "bondade desmedida" falem por si. Só temo que os governos, atuais e futuros, municipais, estaduais ou federais, de esquerda, direita ou centro (tem dado tudo na mesma) resolvam implantar, em suas gestões, um famigerado PACC - Programa de Agradecimento à Camargo Corrêa.
Mudando de assunto e para terminar, uma dúvida sobre a Declaração de Imposto de Renda: na condição de contribuinte em dia com todos os meus impostos, devo informar em minha declaração os gastos com a empregada doméstica do nobre deputado Alberto Fraga?

sexta-feira, 27 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 13)

Sobre o episódio "olhos azuis", penso que, no fundo, todos nós entendemos o que Lula queria dizer: que o berço da crise, de fato, foi a irresponsabilidade de um mercado pouco ou mal regulamentado nas grandes economias, sobretudo na norte-americana. O crédito indiscriminado por lá, sem garantias suficientes que lhe servissem de lastro, aliado ao predomínio da especulação financeira, geraram a bolha de inadimplência, que se desdobrou em uma crise de (des)confiança.
Lula acerta no diagnóstico, localizando a gênese da bolha lá pelas bandas do norte, mas erra feio na forma de dizer isso.
Desconfiança é igual a (des)crédito, e essa foi uma das razões que fez secar as torneiras do crédito mundo afora. Da mesma forma, Lula deve cuidar para que declarações como a de ontem não comprometam a sua respeitabilidade como grande líder internacional e não lhe causem também uma crise de credibilidade interpretativa e opinativa.

quinta-feira, 26 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 12)

E a marolinha deu mais um caldo em Lula. Na ocasião da visita de Gordon Brown ao Brasil, nosso presidente nos brindou com mais uma pérola sobre a crise financeira mundial. Na opinião de Lula, a crise não teria sido causada "por nenhum negro ou índio". E teve mais: "Não conheço nenhum banqueiro que seja negro ou índio. São todos branquinhos de olhos azuis" (reprodução da declaração do presidente, extraída do blog de Adalberto Piotto, jornalista da CBN).
As palavras de Lula revelam que a infeliz observação sobre uma tal marolinha não lhe foram aprendizado suficiente. Vemos novamente observações enviesadas e equivocadas (além de grosseiras e preconceituosas) sobre as reais origens da crise, novamente fruto da "espontaneidade" de Nosso Guia. Isso sem falar, é claro, na deselegância das alfinetadas gratuitas e inócuas não apenas a Brown, mas a toda a imprensa estrangeira que cobria o evento.
Não torço contra o presidente, muito pelo contrário, mas penso que talvez fosse melhor que sua popularidade continuasse caindo nas próximas pesquisas. Isso talvez o trouxesse de volta ao mundo real e lhe permitisse observações pertinentes e condizentes a alguém de sua envergadura política e do cargo que ocupa. Até porque ele vai precisar de um pouco de pé no chão se quiser, de fato, fazer a sua sucessora.

terça-feira, 24 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 11)

A gente até tenta falar ou escrever sobre outro assunto, mas o Senado, pelas próprias pernas, teima em nos dar uma amarga e diária dose de indignação.
Não é de se estranhar que, até agora, ainda não seja claro o número exato de diretorias da Casa. Nesse sentido, a postura (ou a falta dela) do seu líder maior é emblemática. Questionado sobre o assunto, Sarney prefere lavar as mãos (como se isso fosse possível) e delega o assunto a terceiros, como se quisesse se isentar de qualquer responsabilidade.
Não sejamos ingênuos em imaginar que a farra das diretorias seja de agora. É certo que não. O que nos revolta é a passividade com que o tema é tratado, sobretudo pelo presidente da Casa.
Quando o assunto chegou às primeiras páginas, aquele que já foi nosso Chefe de Estado e de Governo até ensaiou lampejos isolados de contrariedade. Fez-nos acreditar que tivesse sido surpreendido pela invenção de uma roda (quadrada)e, num golpe só, determinou que todos os 181 diretores (ou seja lá quantos fossem) entregassem seus cargos. Agora, lava as mãos e "passa a bola".
Na certa, encaminhou o problema para a Diretoria da Batata Quente.
Faltam 558 dias para a eleição do Senado... e ainda dá tempo de aprender a votar.

domingo, 22 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 10)

O cômodo expediente de se tratar do sintoma e não do problema revela-se mais uma vez na vida política brasileira, desta vez na (conturbada) morte-vida política do Senado Federal. PT e PMDB aparam suas arestas, encontram denominadores comuns e comprometem-se não a moralizar a Casa, mas a barrar novos vazamentos de novos - e velhos - escândalos.
Ou seja, na visão dos caciques dos partidos em questão (e de tantos outros a quem a passiva quietude é tão conveniente), o problema não são os escândalos, mas o fato de se tornarem públicos e aparecerem nas páginas do jornais, revistas, internet e no horário nobre da TV.
Nos últimos dias, o Senado foi chamado até mesmo de casa de tolerância por indignados eleitores da improdutiva Casa. A analogia me parece um tanto quanto imprópria. Afinal, quem procura uma casa de tolerância sabe exatamente o que vai encontrar. Já no Congresso, o que deveria ser a atividade-fim tem se tornado apenas um meio, um subterfúgio para peraltices e traquinagens mil de Suas Excelências e de seus congêneres.
Enquanto houver espaço sob o tapete do Senado para passagens, celulares, cela milionária, mansões, diretores às pencas e tantas outras esquisitices bastante peculiares de nossa democracia, restará ao Congresso a alcunha de "a casa DA tolerância".

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 9)

A letargia do Senado nesses tempos de arremesso de lama no ventilador (lama aqui entendida como um recurso de eufemismo) põe em banho-maria reformas essenciais de nosso ordenamento jurídico.
Já que não está sendo possível colocar a turma dos 81 para produzir, seria bastante útil, pelo menos para o ordenamento policial da Casa, que não fosse interrompida uma das mais importantes reformas: a obra de reforma/construção da cela de meio milhão. E mais: penso que o projeto deve ser refeito. Afinal, se a cela vai servir para quem cometer crimes dentro do Senado, serão necessários anexos, andares subterrâneos, apêndices, enfim, toda a gama de recursos arquitetônicos, de modo a garantir que problemas de lotação não aconteçam no local.
De tão importante, a obra deveria estar no cronograma do PAC, o Programa de Aumento da Cela. Além disso, vai gerar mais emprego, com a criação do diretor de cadeado, diretor de banho de sol, diretor de visitas, diretor do bandejão, diretor do cigarrinho...

quinta-feira, 19 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 8)

Então, depois de terceirizar o nepotismo, o Senado resolveu terceirizar também a culpa pela lista de escândalos, pedindo "apenas" e "tão somente" a cabeça dos diretores da Casa.
O espírito de corpo, presença constante na Câmara durante as votações de cassação de mandato dos deputados acusados do mensalão, atravessou para o outro lado do Congresso. Ninguém fala nada sobre os desvios pessoais de cada senador. Solenemente, atribuem-se os escorregões a erros.
Obviamente, errar é humano. Reconhecê-los, é louvável. Porém, vale dar uma olhada no Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, que aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Tudo bem, é do Executivo, não do Legislativo, mas algumas palavras ali contidas deveriam servir de norte para a conduta de qualquer pessoa que se aventurasse ao serviço público, principalmente para os nossos representantes diretos, detentores de cargos eletivos. O referido código, em seu Capítulo I, Seção I, inciso VIII, traz o seguinte preceito: "Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação".
É bom que tais ditames tornem-se referência, pois senão, vão-se os erros, ficam os senadores e a conveniência de novos e mais cabeludos erros. Um dos pontos mais curiosos é o fato de Suas Excelências só tomarem conhecimento de seus "erros" pela grande imprensa.

terça-feira, 17 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 7)

E por falar em "boi de piranha", eis que o nobre senador José Sarney, presidente da Casa, resolveu expurgar o "mal do Senado". Exigiu que os mais de cem diretores entreguem seus cargos. Saiu dos bois e piranhas, mas se manteve no reino da bicharada, elegendo seus bodes expiatórios. E parece certo de que, com isso, vai exorcizar o Senado de um teimoso encosto que atende pelo nome de escândalo.
Tal medida, à primeira vista, pode até parecer correta, na medida em que busca lacrar uma importante e escancarada porta para vexames perante a opinião pública. Outros poderiam julgá-la radical, na medida em que extirpa indiscriminadamente a totalidade dos diretores, sem fazer a exata distinção entre justos e pecadores.
A mim, tal medida revela-se um desmedido embuste. Uma resposta troncha aos recentes episódios de desvios éticos, arquitetônicos, fiscais e tantos mais. Não vai além de distrair a opinião pública para razões outras, que não as verdadeiras mazelas do Senado, quais sejam a atuação (ou falta dela) dos próprios senhores senadores. Nepotismo terceirizado, farra aérea, vista grossa para horas extras muito suspeitas, entre tantos outros casos, são exemplos (ou maus exemplos) que vêm de cima. Se os senadores não se mostram fiéis observadores de uma conduta íntegra e alinhada aos interesses públicos, o que será das instâncias secundárias?
Enquanto isso, a gigantesca pauta do Senado dorme em berço esplêndido, à espera que os senadores saiam da atual letargia, do imobilismo crônico e ponham-se a produzir. Ou será que a "lógica" dos bônus por (im)produtividade já chegou às nossas terras?

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Cap. 6)

Parece que a visita brasileira fez com que os Estados Unidos se tornassem mais um exemplar de país da piada pronta. A seguradora, em crise, recebeu o seguro oficial do pacotaço e, como primeira medida, garantiu o bônus milionário da turma do último andar. Deu sinistro na seguradora, mas, ao que parece, quanto pior, melhor. Prêmio por (im)produtividade. Sinistro, não? Se eu fosse o Obama, faria um seguro do pacote, que a grana preta do contribuinte ianque começou a descer pelo ralo das falcatruas. De novo!


Por aqui, a gente tenta, mas o Senado teima em não querer sair da pauta. A nova moda é o nepotismo terceirizado. No mundo corporativo, funcionário terceirizado é conhecido como genérico, porque faz o mesmo efeito e custa muito menos. Certamente, não é o caso da turma do Senado, pois a boquinha é das mais disputadas. Aliás, se existe uma coisa em que o Senado é competente é em inverter qualquer lógica do mundo real. Afinal, o que são as horas extras durante o recesso?


Para não ficar "só" nesses escândalos, a caixa-preta do Legislativo Federal encontra novos ares. Do Planalto ao Maranhão, só se for de avião. De Brasília a São Luís, você voa mais feliz. Voe com segurança por conta da Roseana. O voo é com ela. A segurança é com o papai.


Segurança pública, cuidando da coisa particular. Diante de tanto "assunto" (para não dizer outra coisa), não resta outra conclusão: o que se faz na coisa pública, não se faz (nem) na privada.


Tem piranha morrendo empanturrada com o banquete farto dessa boiada.

sábado, 14 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Parte 5)

Os boletins chegaram e as notas estão vermelhas. Brasil perdeu média. Foi mal no 4º trimestre e ficou em recuperação. Ou melhor, esperamos que entre logo em recuperação. Por hora, franca expansão só na fila do seguro-desemprego. Não na crista da onda, mas na onda da crise, Lula foi ter com Obama e, ao pé do ouvido, a maré ruim certamente polarizou.
Voltando a terras brasileiras, de pronto, pulamos do Executivo ao Legislativo. E Legislativo Federal no Brasil é cenário de uma salgada faceta: a capilar e cabeluda questão dos suplentes de senador. Para o suplente, qualquer brecha do titular é válida. Um pouco de sorte vem a calhar. Um pouco de manobra vem a Calheiros. Num chiste, o suplente é galgado ao posto de sentinela do Rei Nan e, no final, fica tudo colorido. Resta torcer que não obrem com as obras. Essa turma tem tudo para emPACar o Brasil.
Estamos de olho!

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Parte 4)

Não para o nosso espanto (com s), a tal excomunhão (com x) parece que se tornou ex-excomunhão (com duplo x). Extrema-unção na extrema falta de noção do bispo.

Por falar em extrema, sinto saudades do trema, nosso agora ex-trema (com ou sem hífen?).

E por falar em extremos, o X da questão na semana está mesmo nos extras das horas extras. E na extraordinária parcimônia por parte dos excelentíssimos. Não por acaso, até hoje, só seis senadores tiveram a decência de devolver a grana.

Estamos espiando (com s), exaustos (com x). Só podia ser sexta-feira. Treze. E esperando (com s) a expiação (com x) do Senado.

Ops, já é sábado.

Então, grande sábado 14 a todos!

quinta-feira, 12 de março de 2009

De olho no PPP Brasil. É só espiar! (Parte 3)

O Brasil continua sendo o PPP, ou País da Piada Pronta, na fala diária do intrépido José Simão. Mas o assunto que salta à vista nos últimos dias não tem a menor graça: desafortunadamente, são presença certa na grande imprensa os casos de abuso sexual contra crianças, no mais das vezes pelos próprios pais.
A coisa toda, de tão revoltante, provoca-nos sensações viscerais de repulsa. Ficamos nauseados, enojados, com tão hediondos ataques. Nem por isso podemos deixar que episódios como os que têm surgido caiam no esquecimento, ou que a repetição termine por banalizar essa atrocidade dentro de nossas mentes. Afinal, a julgar pelo posicionamento de certos bispos, aquele ato não é algo assim tão grave.
No entanto, cristãos ou não, sabemos que é. É atroz. Nefasto. Abominável. Nos rincões e nas metrópoles, gritos abafados pela inocência ou pela força bruta. O único ruído que ressoa da pobre vítima é a agonia silenciosa da lágrima que desce. Choque. A criança não faz ideia de toda a sordidez da agressão que lhe é imputada. Só posteriormente, talvez depois de alguns anos, estupefata, terá consciência de que foi levianamente corrompida. Só depois virá a saber que o seu vil algoz valeu-se de um corpo ainda em formação, de uma cabeça também em formação, para dar vazão ao mais cruel rasgo de doentia luxúria. Pior, valeu-se ainda da inabalável confiança que um filho ou filha deposita em seu pai, seu herói, aquele que, em sua cabecinha, estará sempre pronto a defendê-lo(a).
Não bastasse, em momentos de maior devastação, esses filhos da agonia geram outros filhos da agonia. De tão atroz, tal humilhação devasta até mesmo a dita ordem natural do nascer/crescer/reproduzir-se/morrer. Aleija a fase do crescer e, o que é pior, impõe uma morte em vida. Não é "apenas" a destruição de um corpo. É uma devastação de várias almas, em todas as suas minúcias.
O que a estupidez de certos bispos e congêneres não os deixa ver é que "só" a violência sofrida, em si, já é um aborto. Mas isso não interessa para aqueles déspotas da fé, arautos da intransigência. É coisa menor, nada que três "Ave-Maria" e dois "Pai-Nosso" não absolvam.

quarta-feira, 11 de março de 2009

De olho no PPP Brasil - Parte 2 - É só espiar!

Lula tomou um caldo da marolinha. Ou a onda era maior do que ele pensava, ou o chefe não soube nadar. Das duas, uma. Ou as duas.
O Lula não sabe nada ou o Lula não sabe nadar? Das duas, uma. Ou as duas.
O mar não tá pra Lula. Mas Lula não morre afogado. É só subir na popularidade que mal molha as canelas. Põe no bolso a turma do "Bolsa" e tudo fica uma maravilha. Para ele.
Lula nasceu mesmo virado para... a Lua! O tempo é de crise, a previsão quanto às precipitações marítimas foi errada, e, no entanto, os tucanos só fazem se bicar (ainda que, há muito, não se biquem).
E pra terminar, no mundo real, o subprime da melhor idade se anuncia no horizonte. Aumentou o limite de endividamento dos beneficiários do INSS.
Para acompanhar os fatos do país, só fazendo hora extra. No meu caso, hora besta. Aqui não tem Efraim, para democratizar a mamata.

De olho no PPP Brasil - País da Piada Pronta (Parte 1)

Descobri o real significado de PMDB. É "Partido Me Dei Bem". Ou "Primeiro, Me Dou Bem".
E em tempos de crise, um novo banco chega ao Brasil. Terá uma única agência. Bem no prédio do Senado. Não percam o lançamento nacional, ou melhor, federal, do sólido... Banco de Horas. 111% de liquidez. Nele, você aplica o suor do seu trabalho: enquanto você sua na praia, seu senador faz o país acreditar que você está trabalhando... e te paga muito bem por isso!
Venha para o Banco de Horas... porque tempo é dinheiro! E hora extra é 111% mais!
No Brasil, a piada é tão pronta que vivemos a exacerbação da literalidade. Tráfico no Aeroporto? Vocês não acham que tem aviãozinho nessa história?!
Chama a Polícia Federal! Se bem que... quem investiga quem? Se escutam tanto, será que vão me escutar gritando? Ou senão, "chame o ladrão, chame o ladrão!".
Segura a onda, meu povo, e não faz marola, que a marolinha subiu mais que o meu salário. Ficou 3,6% maior. Tá quase dando tubo!