domingo, 18 de novembro de 2007

Efeito Borboleta

Intrigante constatar como cada mínima atitude do nosso cotidiano é capaz de impactar não só a nossa realidade, mas também a de tantas outras pessoas. O atraso que salva uma vida, ou o imprevisto que a tira. A paquera que frutifica em filhos, netos e bisnetos, ou o Hoje não vai dar. A gente combina outro dia. E a vida real, que não é apenas um, mas vários contínuos, articula-se e desencontra-se, encaixa-se e embaralha-se, em fantásticas ou desastrosas combinações. Agora, viva-se com esta verdade: de alguma forma, tudo o que você vive é conseqüência, em maior ou menor grau, de cada instante da sua vida e do que você faz com cada uma dessas peças. O tan gran está em suas mãos. O que você vai construir? E... caramba! Que coincidência! Acabei de assistir ao Efeito Borboleta e tenho aqui, sobre a mesa, Perguntaram-me se acredito em Deus, de Rubem Alves. Na capa, essas graciosas criaturas, oráculos da Fortuna, multiplicam-se num vôo errante. Se do bater das asas nascerá brisa ou furacão... sei dizer não.

Nenhum comentário: