terça-feira, 12 de maio de 2009

Acima de tudo e de todos, Sérgio Moraes!

Alguém precisa dizer ao senhor Sérgio Moraes que o Brasil, embora ainda tropece bastante, é um estado democrático de direito, e que a administração pública é regida, entre outros, pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.
O nobre deputado (sinceramente, por puro merecimento, "nobre" aqui é mera formalidade) deve imaginar-se um poderoso caudilho, e, a opinião pública (todos nós), meros soldados rotos de sua excelência.
Não, o povo brasileiro e a moralidade política nacional não podem se ver reféns dos humores e rompantes do caudilho Moraes, em sua ignóbel empreitada de encastelar sua majestade Edmar Moreira.
E de onde vem o poder ou a sensação de poder de Moraes, para afrontar de forma tão flagrante tudo que se entende por decência? A resposta é simples: a boa e velha imunidade parlamentar, trincheira máxima tão utilizada pela classe para proferir impropérios sobre tudo e sobre todos.
Com o perdão pelo inevitável jogo de palavras, é devastador quando a imunidade parlamentar se torna meio para a impunidade parlamentar. Afinal, o corporativismo e o fisiologismo são portas para todo tipo de descumprimento dos tais princípios básicos do bom administrador.

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