domingo, 6 de janeiro de 2008

Salve o planeta sim!

O artigo do professor José Eli da Veiga, na Folha de hoje, nos fornece um novo enfoque sobre o importante debate da preservação do planeta, diante das agressões motivadas pelo homem. Segundo Veiga, até mesmo as terminologias estariam incorretas, já que o que está na berlinda não é a prosperidade da Terra, mas da própria existência humana. O texto sugere que o problema só tem sido abordado a partir de uma perspectiva antropocêntrica, já que a maior parte das formas de vida, como as bactérias, baratas e amebas, não estão nem de longe ameaçadas. Aos nossos olhos leigos, o texto parece cientificamente perfeito e bem embasado. No entanto, se Darwin mostrou ser impossível que qualquer espécie possa se eternizar, me parece legítimo que nós, seres humanos, empenhemos nossos esforços, ao menos, para que nosso fim não seja prematuro e que a nossa passagem não desequilibre outras formas de vida. Mesmo que o slogan pareça presunçoso, “salvemos o planeta!”. Afinal, penso que bactérias, baratas e amebas não farão parte das nossas árvores genealógicas.

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